10.
Caramba, como o tempo passa.
Nunca conduzi depois de ter a minha licença para tal.
Nunca tive necessidade e agora se tivesse via-me à rasca.
Mas este fim de semana tudo mudou.
Fomos a Amesterdão e vi-me a conduzir uma bicicleta.
Agora é a parte em que vocês se riem e dizem que andar de bicicleta é para meninos e não tem nada a ver com conduzir um carro.
Pois é.
Concordo com isso se a coisa for feita ali pós lados do Parque das Nações onde não se apanha carro nenhum e o passeio é todo nosso, agora conduzir uma bicicleta em Amesterdão tem toda uma outra ciência.
Quem já lá foi sabe do que falo, quem nunca nunca lá foi devia ir e andar de bicicleta pela cidade para vir para cá e ser um "pro" a andar no trânsito.
Não cai, não bati em ninguém mas tive medo, muito medo.
Fui mais esperta que o babe e soube logo como travar uma bicicleta que à primeira vista parecia não ter travões.
Custou muito apanhar o jeito à coisa, não fazer figuras tristes e tentar passar despercebida numa cidade especialista em veículos de duas rodas mas agora tenho saudades da minha Bicla, de lhe meter o cadeado e de lhe fazer tocar a campainha.
Maldita Lisboa das 7 colinas, porque não podes ser tu plana para poder ir para o trabalho de bicicleta, para poder ir às compras e carregá-las na parte de trás da minha bicla?!
Este fim de semana soube o que era andar no meio do trânsito, soube o que era parar no semáforo vermelho, deixar passar quem se atravessava no meu caminho sem meter os pés no chão e ser respeitada pelos peões como se fosse ao volante de um camião tir.
Foi o melhor de tudo.
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