quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

#14: Eu quero é ser feliz

Depois de chorar baba de ranho, eis que fico a saber que foste para a cama com a espanhola.
E aí...Aí ri-me. Achei-te ridículo por razões que já não sei explicar, mas continuei a sentir-me uma merda, e quando em partilha da minha telenovela com uma amiga, esta me diz: " Os homens não querem uma mulher que se menospreze. Querem uma mulher de peito cheio e cheia de si!", meti isto bem cá dentro na cabeça como nunca antes algum conselho metera.

A partir daí...Uii...ninguém me aguentava tal era a minha alegria de viver, a minha boa disposição e a minha vontade de ser grande. Isto assim contado não passa a imagem do que foi viver esta fase e GOD! como quando me lembro deste momento tenho tantas saudades do que sentia!

Foi nesta altura que decidi que não te ia deixar fugir.
Foi nesta altura que, sentindo que gostavas de mim e apesar de tudo o que se havia passado, decidi que te queria para mim e que ia conseguir ou pelo menos tinha de tentar.

Num dia de trabalho surgiu-me a ideia.

Como tu gostavas de olhar para as paredes à procura de "arte" e como me ensinaste a olhar para elas também achei que era isso: ia fazer um stencil, uma coisa em grande para veres o que tinhas perdido, para veres que eu era mais e conseguia mais do que aquilo que estava à vista.

A frase foi simples.

Contigo partilhava quase tudo e contei-te certa vez dos meus disparates em casa com a Maria, que do nada me virava para ela e dizia: " Sabes o que queria mesmo? Era ser feliz".

Quando te virei costas e tu não vieste atrás de mim numa das conversas que ainda íamos tendo pelo Facebook perguntei-te que raio querias tu da vida.
Tu. Que não sabias o que querias respondeste isso mesmo: que não sabias. E acrescentaste:


" Já estou como tu: Eu quero é ser feliz." 

Sem comentários:

Enviar um comentário