quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

#11: Sometimes goodbye is a second chance.

Lembro-me que quando o António me mandou às couves, isto há mais de 4 anos atrás, me senti como se me tivessem roubado o tapete.
Queria um buraco para me meter e jamais imaginava que podia haver vida sem ele ao meu lado.
Acontece sempre. Habituas-te a estar ao lado de alguém, deixas de ser o " eu " para seres um " nós ", pensas a dois, vives a dois e parece que nada te sabe bem sem que o outro esteja lá ou faça parte disso.
Quando te vês sem essa pessoa o mundo acaba! É o pânico!! Não te consegues imaginar sem ela: e agora com quem vou fazer isto, partilhar aquilo, ir aqui ou ali,einh?einh?
O que percebes depois, é que a vida continua e se já eras pessoa antes de o/a conhecer, podes voltar a ser pessoa e uma pessoa mais forte. Podes voltar a ser feliz mesmo sozinho/a.


Certo  dia acordei ao teu lado e viras-te novamente para mim com a pergunta de sempre:

" Estás bem numa relação que sabes que não vai resultar?"

Porque o sentimento era pequeno, porque amavas a tua ex, porque sofrias de amores por ela, porque querias viver mil e uma coisas mas se calhar não aquela nossa relação, porque achavas que o tempo não tinha trazido um sentimento maior e porque tinhas medo de me magoar...
Mais que saber todas essas coisas, era quando perguntavas isso que me magoavas.
Desde do início que tinhas lançado uma sentença ao que estava a acontecer. Já te havia dito isso mas de volta e meia ficavas cheio do passado ainda presente em ti, e era como tu dizias: um desabafo mental que acabavas por dizer em voz alta.


Levantei-me, vesti-me e disse-te:

" Sê feliz." 



E fui-me embora.

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