Eu lia muito a Guidinha quando era jovem.
Achava piada aos livros da Guidinha até que comecei a ler muitos e comecei a não achar piada nenhuma.
A Guidinha repete-se muito e há uma série de "clichés guidenses" nos seus livros: as águas furtadas em Lisboa, os sapatos de berloque dos gajos, and so on...
Só quem lê muitos livros da Guidinha consegue dar com uma série de repetições que enjoam.
Li quase todos os primeiros até chegar a um " I'm in love with a popstar" com uma história completamente surreal.
Ora qual é a mãe que no seu mais perfeito juizinho deixa ir uma filha sozinha para Londres?
Que miúda chega a Londres e ganha logo um bilhete para um concerto com direito a backstage?
Que miúda vai no final do concerto para o hotel do artista ficando em amena cavaqueira durante horas com ele a falar disto e daquilo e mais aquilo?!
Guidinha...Guidinha....não metas ideias na cabeça dos adolescentes!!
Mas a Guidinha tem um novo livro e já há muito tempo que não leio um livro dela.
Hoje vi-lhe a capa no hipermercado e li o que dizia:
"Para todas as mulheres que não desistem de amar. A todos os homens que têm medo de se entregar."
Fiquei com curiosidade de ler.
Ahh! Guidinha é o nome carinhoso que a minha irmã me ensinou a dar à Margarida Rebelo Pinto.
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