terça-feira, 27 de agosto de 2013

É que não se me ocorre título para tamanha desgraça que me haveria de acontecer

Todos os dias era igual.
Levantar e ir para a casa de banho tratar da higiene.
Tomar duche. Vestir. Lavar os dentes em frente a um espelho gigante. Sair.
Tomar o pequeno almoço comprado no supermercado do parque de campismo sentados em cima de um muro. Metermos-nos no carro e ir para a praia. Chegar à praia e alapar o rabo na toalha deixando que o sol fizesse o resto do trabalho a que nos tínhamos proposto nos 5 dias em que fomos mais para sul de Portugal.
Era mais ou menos isto.
Todos os dias, quando ia lavar os dentes, me via ao espelho.
Todos os dias a tomar o pequeno almoço (acho que) ele olhava para mim.

Por isso, quando num dia à tarde ele me diz: " Ish. Tens um pêlo enorme aí." (Aí era no meu buço)
" É enorme e buéda preto.", nada temi.

Ok. É só um pelo mais escuro e que se nota mais. Tudo bem.
Tinha tratado da coisa não havia ainda uma semana portanto a ideia de ter um pêlo enorme na minha cara era algo que não fazia grande sentido.

Voltámos para a praia e passado mais ou menos uma hora dirigi-me ao WC para me libertar de líquidos e olho-me ao espelho. P Â N I C O !!

O pêlo não era enorme: Era GIGANTE! 
Um pêlo de mais ou menos 1 cm no buço?!?! 

"Porque é que não me disseste que o pêlo era gigante?!"
"Eu disse. Até pedi que não mexesses a cabeça para eu não o ver."

Tentei arrancá-lo com os dedos. 
De tão grande que era acabei por conseguir tirar o sacaninha da minha cara.
Ainda continuo em pânico. Um pêlo daqueles não nasce da noite para o dia, nem de uma hora para a outra.

Algo de errado se passa cá dentro. 
Continuo sem perceber como uma erva daninha daquelas nasceu nesta carinha laroca que Deus me deu.
Que vos sirva de lição. Previnam-se com um espelho pequenito e olhem-se a cada 30 minutos.
Pode-vos acontecer também.
Muita coragem nessa hora.


( Perdoem-me se tem erros mas não me apetece nadinha rever a gramática e ortografia da coisa.)

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