quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Post sem título porque não me ocorre nada jeitoso para...título.

E o concerto de Black Keys foi o que se ouve dizer que foi: soube a pouco, deixou a desejar.
Já tinha o bilhete desde Junho, cortesia dos amigos que me ofereceram a entrada como prenda de anos.
Cinco meses depois, e sabendo que os meus muy queridos The Maccabees iam fazer a primeira parte, lá me  dirigi para a cú de judas que é o Parque das Nações para me encontrar com a Maria, minha companhia  de concerto.
As expectativas eram altas. Não tanto pelos BK mas mais pelos Maccabees. Ia ser a 4ª vez que os ia ver e este ano já os havia visto no Alive : a d o r e i. Mas desta deixaram-me a bocejar e revoltada pelas músicas que fizeram ouvir quem estava para ver BK e se estava a cagar para eles.
Quando os conheci numa primeira parte de The National conseguiram cativar-me e acho que a mais gente.
Desta as musiquinhas do último álbum acho que não criaram paixões a quem ali estava para ouvir uma Lonely Boy mais conhecida que o Gagnam style.

Adiante...

Cheguei cedo e ainda dei umas voltas pelo Centro Comercial.
Tanta volta dei que ainda assim era cedo e decidi saciar a minha sede com a bebida da praxe de quem vai para o forróbadó: Cerveja!
Dirigi-me a um tasco fora do Centro Comercial e atende-me uma brasuca de pele mulata.

- Boa tarde. É uma mini, se faz favor.
- Tem concerto oiji?
- Sim.
- Quem é qui é?
-  Black Keys.
- Blacki kis? Vai na volta são meus primos.

Ok. Não é ficção. Aconteceu.

A Maria lá chegou e fomos para o Atlântico. Já não metia lá os pés há mais de 3 anos.
Entrámos e ainda era cedo.
Uma sala  quase vazia. Não encheu muito. Esperava mais.
Só canalha e conversas de merda ao nosso redor.

Lá se fizeram ouvir os Maccabees, sem grande entusiasmo da plateia. Eu ainda mostrei algum e acenei aos gajos, à espera de retorno, mas sem sucesso. Assim como apareceram, foram-se: sem grande aparato.

Troca a tralha toda do palco. Mais tempo de espera e tempo de desespera. Já não tenho idade para estas coisas e as conversas dos miúdos à volta enjoam-me.

" Aquela ventoinha está ali porquê?"

Apeteceu-me virar para o míudo e dar-lhe a resposta: " É que o gajo vai entrar em palco de vestido branco e fazer um número à la Marilyn Monroe."

E eis que os senhores entram em palco para iniciarem o concerto ao som de "Howlin' for You" e começam bem: o micro do senhor vocalista não funciona e ficamo-nos pela melodia e um tarananan patrocinada pelo baixista que os acompanha. ( Sim..eu não sei os nomes deles: crucifiquem-me!)
Daí para frente foi um sobe desce para mim. Não conheço assim tão bem a discografia deles e não fiz o trabalho de casa: ouvi-la em repeat durante os 5 meses que antecederam o concerto.

Mas foi bonitinho e a Nova Baby tocou cá dentro, por tudo aquilo que me faz lembrar ( faz parte desta história!)

Retiram-se depois de tocaram a muy aguardada Lonely Boy, música que temia que chegasse pois receava ficar sem óculos, mas correu tudo bem ( Ufa!).

Voltam outra vez para duas músiquinhas e uma bola de espelhos gigante ( foi bonito isto!) e foram-se.
Para quem aguardava esta banda há 11 anos ( não eu!) deve ter sido uma desilusão maior que a minha. Não me aqueceu nem arrefeceu mas achei pouco para uma banda com o hype que tem.
Uma hora e meia ( dizem por aí porque não controlei o tempo) de concerto é pouco.
Enfim, tanto melhor.
As costas já não são as mesmas e os pés e pernas agradeceram. Estou velha para concertos de plateia em pé, velha para aturar canalha que curte todos os estilos de música como se estivesse a ouvir isto ( carregar no isto sff!) e gosto mesmo é de ir ver bandas cujas músicas conheça todinhas!!!!
Gostei sim, e agradeço a quem me ofereceu o bilhete, mas ficamos por aqui. Black Keys está visto e The Maccabees desiludiram-me.
Foi uma noite bem passada na companhia da Maria, ao som de boa música como sempre nos habituámos.




Black Keys " Nova baby"





(Perdoem-me se tem erros ou se está confuso mas a internet não está a cooperar comigo e não me parece que vá ter paciência para os corrigir.)

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